O Programa Capital Criança visa maximizar a qualidade e a quantidade de vida do cidadão Florianopolitano, através da seleção, implantação e acompanhamento de intervenções e geração de parcerias que foquem a proteção, promoção e recuperação da saúde da criança de zero a dez anos, incompletos, residentes no município de Florianópolis
Os Centros de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, através da Equipe de Saúde da Família, realizam o Acompanhamento de Crescimento e Desenvolvimento da criança através de acolhimentos, vigilância nutricional, imunização, entre outras ações.
Em sintonia com o Programa Capital Criança, monitoram juntos os Recém Nascidos em situação de risco, a partir da seleção do risco ao nascer, baseado nos critérios definidos pelo Ministério da Saúde. Também acompanham e encaminham as crianças em risco nutricional e baixo peso, com a avaliação da nutróloga da rede, para o Programa de Fórmulas Especiais (para crianças até 2 anos) e para o Programa Hora de Comer (para crianças de 06 meses até 06 anos de idade em desnutrição grave).
Todas as mães florianopolitanas são visitadas diariamente nas maternidades, inclusive na Maternidade do Hospital Regional de São José, pelas Agentes Educadoras deste Programa.
O serviço das Agentes Educadoras nas maternidades está voltado para a educação em saúde, é realizado o agendamento da consulta neonatal precoce em torno do 5o ao 7o dia de vida; agendamento da consulta com dentista para o 30° dia de vida do recém-nascido e o agendamento da consulta para a mãe em torno do 5º ao 7o dia após o parto, todos os agendados com data e hora marcados para o Centro de Saúde de sua área de abrangência.
Além destes serviços, as Agentes Educadoras distribuem no momento da alta hospitalar, o kit de primeiros cuidados com o recém-nascido, contendo: bolsa do Programa, diploma do cidadão de Florianópolis, Caderneta de Saúde da Criança do Programa Capital Criança, material para curativo do coto umbilical (gazes esterilizadas e álcool a 70%), termômetro, creme para assadura, sabão glicerinado, folhetos educativos sobre saúde bucal e cuidados com o bebê.
Nesta visita, as Agentes Educadoras, também orientam sobre o uso dos itens que acompanham a bolsa do Capital Criança, quanto ao agendamento do RN para triagem auditiva – “Teste da orelhinha”, quanto ao teste do reflexo vermelho – “teste do olhinho” e orientam também quanto à realização do teste do pezinho em torno do 3o ao 5o dia de vida nos Centros de Saúde.
Em abril de 2007, o Programa Capital Criança com a finalidade de reduzir a morbimortalidade das doenças imunopreveníveis, iniciou a vacinação contra a tuberculose (BCG) e a primeira dose da vacina contra Hepatite B nas primeiras 12 horas de vida dos recém-nascidos nas Maternidades públicas e privadas de Florianópolis.
Diariamente, incluindo feriados, sábados e domingos, as Vacinadoras realizam estas vacinas (BCG e Hepatite B) e após encaminham estes bebês para os Centros de Saúde mais próximos a sua residência, para dar continuidade ao esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde, incluindo ainda a vacina contra a varicela.
Outra ação importante deste Programa é a coordenação do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal de Florianópolis, que foi instituído pela Secretaria Municipal de Saúde – Portaria/SS/GAB/N° 174/2006 em 25 de junho de 2006. Conta com a participação multiprofissional e interinstitucional com caráter ético, técnico, educativo e de assessoria.
Tem como objetivo identificar todos os óbitos infantis e fetais; elucidar a circunstancia da ocorrência destes óbitos, os fatores de risco; propor medidas de prevenção e intervenção às instituições para a correção de possíveis distorções e redução da mortalidade infantil.
Em abril de 2009 o Programa Capital Criança implantou nos Centros de Saúde da Rede Básica do município de Florianópolis, a Política de Incentivo a Promoção ao Aleitamento Materno chamada de “Rede Amamenta Brasil”.
Esta Política tem como objetivos:
- Aumentar a prevalência de Aleitamento Materno Exclusivo até o 6º mês no município de Florianópolis;
- Estimular o AME até o sexto mês de idade e complementar até os dois anos ou mais, priorizando as áreas em situação de risco;
- Fomentar a criação de grupos de apoio às mães após a alta das maternidades, nos Centros de Saúde ou locais de referência nas comunidades;
- Capacitar a Equipe de Saúde da Família sobre a Política de Incentivo a Promoção ao Aleitamento Materno e para a Alimentação Complementar para as crianças a partir do sexto mês até os dois anos de idade;
- Aumentar o grau de informação sobre aleitamento materno dos trabalhadores de saúde, das grávidas, das nutrizes e comunidade em geral;
- Prevenir o desmame precoce;
- Humanizar o atendimento mãe-filho.
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